Qual a explicação para esses fracassos?
Retirado do livro “UMBANDA - Perguntas & Respostas” J. Edson Orphanake – Tríade Editorial
Não se trata de fracassos
da Umbanda ou dos guias, mas de fatores alheios ou falhas dos próprios doentes.
Conversando com o preto-velho, esclareceu-me algumas dúvidas. Em princípio por
que, algumas vezes, previsões, remédios, oferendas, conselhos dos guias não são
eficazes, não surtem os efeitos desejados. “Ora” disse-me, “a Umbanda não é
limitada a certas classes de espíritos. Nos terreiros, se o médium quiser e for
permitida, dar-se-á a incorporação de toda espécie de desencarnados, desde os
imperfeitos até sábios Instrutores do Espaço, e muitos deles, de más intenções,
se apresentam como pretos-velhos, caboclos, marinheiros e outros, a fim de serem
aceitos, isto é, mistificam. Pois bem, não é pelo simples fato de serem
espíritos fora da matéria que sabem tudo. Não. Eles sabem somente aquilo que
aprenderam e mais nada”. Então, há mistificação na Umbanda? Sim e bastante.
Contudo, a existência de perucas não quer dizer que todo mundo seja careca… O
fato de haver muleta, não implica que todos sejam aleijados. Ademais, a cura de
uma doença, por exemplo, pode não se dar por vários motivos, quando o guia é
autêntico. Também a Umbanda não é panacéia para todos os males, principalmente
as doenças de origem física, pois para isso existem médicos, embora muitas
possam ser curadas. Voltando ao caso da mistificação, este fator negativo não é
privilégio da Umbanda. Mistificação há em toda atividade humana e é inerente à
humanidade, visto esta não ser perfeita. É um dos erros dos homens, não da
Religião.
É verdade. Existem pessoas
que, embora tratadas espiritualmente em centros kardecistas e umbandistas, não
se curam, enquanto a maioria obtém êxito no tratamento e a consequente cura. Por
que isso acontece, quando os mentores espirituais de Umbanda são autênticos?
Bem, vários são os motivos para que tal ocorra:
1º – As pessoas não
são máquinas, nem iguais umas às outras, razão por que as curas em algumas não
se efetivam.
2º – A pessoa tem no
perispírito (corpo astral) bastante substância tóxica astral, adquirida em vidas
anteriores, que é expelida em forma de doenças nesta
existência.
3º - Falta de Fé
(confiança), elemento que muito ajuda (embora não seja essencial) na cura, por
ser fator de sugestão.
4º - Há indivíduos
que gostam de suas doenças e as usam como argumento em suas conversas (fato
curioso, mas verdadeiro). São os masoquistas (sentem prazer no próprio
sofrimento).
5º - Existem aqueles
que opõem resistência inconsciente, não acreditando que possam ficar curados
espiritualmente.
6º - Há os que são
doentes por força de seus próprios hábitos ou vícios, e não se curam por não
abandonarem o hábito (fumar, beber em demasia, comer demais, odiar, brigar,
enervar-se, abusar do sexo etc).
7º - Há pessoas boas
condutoras de energia e capazes de armazená-la, enquanto outras são péssimas
condutoras de fluidos vibratórios de cura, bloqueando o fluxo energético e,
portanto, incapazes de conservá-la.
8º - Quando da
aplicação de passes, às vezes reclama-se resultado imediato, quando o tratamento
deveria ser mais longo.
9º - No início da
enfermidade, a possibilidade de cura é maior do que quando já adiantada. Mesmo
que o doente morra, a morte não significa que a cura não se efetuou. A
eliminação ou alívio da dor e da angúsl isento dos males que o atormentavam, reencarnando futuramente sem o carma doloroso da moléstia.tia pode se considerado bom resultado e o
doente ingressar na vida espiritua