sábado, 12 de maio de 2012

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Umbanda é uma religião formada dentro da cultura religiosa brasileira que sincretiza elementos vários, inclusive de outras religiões como a Católica, Espírita e das Religiões afro-brasileiras.
Os conceitos aqui relatados podem diferir em alguns tópicos por se tratar de uma visão generalista e enciclopédica. Por se tratar de um conjunto religioso com várias ramificações, as informações aqui expostas buscam informar aos leitores da forma mais abrangente possível e sem discriminação ou preconceitos, pois todas as "Umbandas" têm suas razões de existir e de serem cultuadas.

História e sincretismo

As raízes da Umbanda são difusas. Existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências indígenas (Umbanda de Caboclo), Africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de Santos Católicos aos Orixás Africanos) é muito comum.
Não existe uma fonte única que reflita a origem da Umbanda. Cada vertente tem as suas origens e história. Mais recentemente, na década de 1970, aceitou-se que Zélio Fernandino de Moraes teria sido o anunciador da Umbanda através do Caboclo das Sete Encruzilhadas (1908) em determinados moldes, fazendo com que ela pudesse ser institucionalizada como religião. Porém, o trabalho dos guias (pretos velhos, caboclos, crianças, exus, etc.) é bem anterior a Zélio.
Mantém-se na Umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.
Alguns exemplos:
Ogum - São Jorge;
Oxóssi - São Sebastião;
Xangô - São Jerônimo;São João Batista
Iemanjá - Nª Sª dos Navegantes;
Oxum - Nossa Senhora da Conceição;
Iansã - Santa Bárbara;
Omolu - São Lázaro.
[editar]Os fundamentos

Os fundamentos da Umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:
A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum ou Zambi;
A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
O culto aos Orixás como manifestações divinas, em que cada Orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "cavalos";
O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifesta de diferentes formas;
Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
A crença na imortalidade da alma;
A Crença na reencarnação e nas leis cármicas;
[editar]Um Deus único e superior
Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos Orixás e dos Guias (espíritos desencarnados) seu Amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.
[editar]Os Orixás
Na Umbanda os Orixás são energias, forças da natureza que estão presentes em todos os lugares, influenciando as pessoas e irradiando energias que mantém o equilíbrio natural dos elementos em relação ao universo.
Uma interpretação mais objetiva coloca os Orixás como energias emanadas da divindade, como subdivisões da unidade perfeita de Deus e não, como muitos pensam, como espíritos que progrediram muito espiritualmente, não necessitando mais do processo reencarnatório, e que para darem continuidade no seu progresso espiritual possuem como missão organizar e orientar uma rede de espíritos com menos progresso espiritual do que eles, ajudando-os a progredirem espiritualmente. Estes espíritos são, na verdade, os guias espirituais.
Cada pessoa está ligada a um desses Orixás e suas características são encontradas em seus filhos, seja na forma física ou, mais evidente, nas características psicológicas e comportamentais a qual a pessoa está relacionada.
Os elementos nos quais se manifestam os Orixás cultuados na Umbanda são:
Oxalá Onipresente, Ogum estradas e campinas, Oxóssi nas matas, Xangô pedreiras, Oxum cachoeiras, Iansã ventos e tempestades, Iemanjá no mar, Obaluaê na terra, Nanã nas águas paradas e da lama dos fundos dos rios e lagos, além da água das chuvas.
[editar]Sincretismo

Indígena, Africana, Católica, Espírita, outras.
A Umbanda é uma junção de elementos Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc).
A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza a diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.
A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
[editar]O culto umbandista

A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos Orixás e dos seus guias, que na Umbanda se denominam giras.
O chefe do culto no Centro é o Sacerdote ou Sacerdotisa (pode ser Babá, Zelador, Digiente, Diretor(a) de culto, Mestre(a), sempre dependendo da forma escolhida por cada casa). São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do terreiro. São quem coordenam as sessões/giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.
Vale lembrar que o termo pai-de-santo ou mãe-de-santo não deve ser aplicado na religião de Umbanda, pois estes termos são oriundos do Candomblé, que é uma religião diferente da Umbanda.
Como uma religião espíritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns. Na Umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade. Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias e para os Orixás.
Há também os atabaqueiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira. Há os Corimbas, que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.
Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.
Segundo a Umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre:
Guias e protetores:
Linhas de direita: Falangeiros dos Orixás, Pretos-Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Mineiros, Crianças, Marinheiros, Ciganos, Baianos, Orientais.
Linhas de esquerda: Povo de rua (espíritos guardiões): Exus e Malandros.
[editar]As sessões
O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.
Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos, Ciganos... As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.
As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego.
No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar.
O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.
Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária. Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras médiunicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.
[editar]Médiuns

Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, que tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência

Fonte(s):


UMBANDA TEM FUNDAMENTO, UMBANDA TEM HISTÓRIA...
É PRECISO CONHECER, É PRECISO ESTUDAR...
ALEXANDRE CUMINO

Todo Cristão conhece a história de Cristo e do Cristianismo, todo Judeu conhece a história de Moisés e do Judaísmo, todo Muçulmano conhece a história de Mohamed (Maomé) e do Islamismo, os três grupos têm em comum o patriarca Abraão também conhecido por todos; todo Budista conhece a história de Sidharta Gautama (Buda) e do Budismo, todo Hare Khrishna conhece a história de Krishna, e nós Umbandistas?
Conforme disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas:
"Umbanda é a manifestação do espírito para caridade"
Muitos de nós entendem que basta a prática da caridade sem esclarecimento ou informação do que é a Umbanda enquanto religião. O esclarecimento religioso inclui no mínimo sua liturgia e base histórica. Estas informações são necessárias para dar ao praticante mais tranqüilidade e segurança da religião que assumiu, podendo falar mais sobre ela, desmistificando conceitos e assumindo o Orgulho de ser Umbandista. A Umbanda não é instituída, possui muitos órgãos representativos incluindo federações e associações, logo não há um histórico oficial e este nosso despretensioso ensaio servirá para esclarecer.
Longe de nós a pretensão de oficializar a história da Umbanda, queremos apenas compartilhar algumas informações que consideramos muito importantes ao estudioso de Umbanda, que tem a sede do saber. História é tudo aquilo que está registrado (escrito, fotografado ou filmado), assim iremos recorrer ao que os primeiros Umbandistas deixaram registrado em publicações, ou seja, os primeiros livros e relatos da Religião de Umbanda. Livros que são parte de sua história onde na maioria das vezes os autores foram umbandistas atuantes. Zélio de Moraes não escreveu nada sobre si ou sobre a religião que teve seu inicio em 15 de Novembro de 1908. Em 1904, o livro "As Religiões do Rio", escrito por João do Rio, apresenta um estudo aprofundado dos cultos no Rio de Janeiro e em momento algum aparece a palavra  Umbanda, o que endossa que nem a religião de Umbanda, nem a palavra, eram presentes no Rio de Janeiro, onde nasceu a Umbanda.
Os primeiros textos sobre a Umbanda aparecem em um livro chamado "No Mundo dos Espíritos", em 1925, uma coletânea de reportagens feitas pelo Jornalista Leal de Souza para o vespertino da época chamado "A Noite", onde aparece, entre outras, uma reportagem do Centro Tenda Nossa Senhora da Piedade com o Médium Zélio de Moraes. Leal de Souza era médium na Tenda Nossa Senhora da Piedade e por orientação de Zélio de Moraes e do Caboclo das Sete Encruzilhadas, se tornaria o dirigente da Tenda Nossa Senhora da Conceição.
O primeiro livro de Umbanda foi publicado em 1933 por Leal de Souza e recebeu o nome de "O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda", neste livro há um capitulo (Cap. 23) intitulado "O Caboclo das Sete Encruzilhadas", onde o autor que conviveu muitos anos com o fundador da Umbanda fala um pouco sobre a entidade, veja abaixo:
"Se alguma vez tenho estado em contato consciente com algum espírito de luz, esse espírito é, sem dúvida, aquele que se apresenta sob o aspecto agreste, e o nome bárbaro de Caboclo das Sete Encruzilhadas”
Sentindo-o ao nosso lado, pelo bem estar espiritual que nos envolve e sensibiliza, pressentimos a grandeza infinita de Deus, e, guiados pela sua proteção, recebemos e suportamos os sofrimentos com uma serenidade quase ingênua, comparada ao enlevo das crianças, nas estampas sacras, contemplando a beira do abismo, sob as asas de um anjo, as estrelas do Céu.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e, sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima; -  A flecha significa a direção, o coração é o sentimento e o conjunto - orientação dos sentimentos para o alto, para Deus...
Entre a humildade e a doçura extremas, a sua piedade se derrama sobre quantos o procuram, e não poucas vezes, escorrendo pela face do médium, as suas lágrimas expressam a sua tristeza, diante dessas provas inevitáveis a que as criaturas não podem fugir...
A linguagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas varia, de acordo com a mentalidade de seus auditórios. Ora chã, ora simples, sem um atavio, ora fulgurante nos arrojos da alta eloqüência, nunca desce tanto, que se abastarde, nem se eleva demais, que se torne inacessível."
Em Novembro 1971, por ocasião do 63 aniversário da Tenda Nossa Senhora da Piedade a Senhora Lilia Ribeiro, Diretora do "Boletim Macaia" e da "Tenda de Umbanda Luz, Esperança e Fraternidade" - TULEF - gravou a mensagem abaixo dada de viva voz pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. O texto foi colhido no livro "Umbanda Cristã e Brasileira" de Jota Alves de Oliveira / Ed. Ediouro. A mensagem reflete os conceitos estabelecidos, desde o princípio, 1908, pela Entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas e por Zélio de Moraes, veja abaixo:

"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade, e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que vão se vender e que serão, mais tarde expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo".
O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao Pai de Terreiro, como ao coração do homem que fala à Mãe de Terreiro. É preciso ter muito cuidado e haver moral, para que a Umbanda progrida.
Umbanda é humildade, amor e caridade - essa é a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Este que vos fala, porém, é da falange de Oxossi, meu Pai, e não veio por acaso; trouxe uma ordem, uma missão.
Meus irmãos: Sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, que as vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda.
Meus irmãos: Este aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa.
Tenho uma coisa a vos pedir: Se Jesus veio ao planeta terra na humilde manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a Casa de um portentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser a sua mãe, esse espírito que viria a traçar a humanidade os passos para obter Paz, Saúde e Felicidade.
Que o nascimento de Jesus, a humildade em que ele baixou a Terra, a estrela que iluminou aquele estábulo, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento, por práticas e ações; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a Paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares.
Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a Paz entrará em vosso lar. È dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste Templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados e a saúde para sempre em vossa matéria.
Com um voto de Paz, Saúde e Felicidade, com Humildade, Amor e Caridade, sou e serei sempre humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".

Umbanda tem Fundamento, Umbanda tem História... É preciso conhecer, É preciso estudar...

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